LONTRA DE ESMERALDA, O SR.PHILIP KAUFMAN
Durante a preparação e posteriormente no rescaldo dos Óscars, penso sempre, ano após ano, nos grandes filmes a que fui assistindo ao longo da minha, ainda curta, vida!
Portanto, queria deixar aqui um grande agradecimento ao meu realizador de eleição, a quem eu de bom grado entregaria um LONTRA DE ESMERALDA, o sr. Philip Kaufman.
No meu ano de nascimento, 1979, saiu o 'The Wanderers', com uma banda sonora catita bem ao nível das ruas do Bronx nos anos 60 e ao ritmo dos gangs de rua, do imaginário pessoal que foi sendo construído pelos filmes que foram alimentando a minha infância.
'Thomas e Sabina', A Insustentável Leveza do Ser.
Já em 88, o mesmo senhor criou o filme que me apresentou a obra do senhor Milan Kundera, 'A Insustentável Leveza do Ser', com um Thomas soberbo, cujo modus vivendis põe em causa tantos preconceitos que a educação tradicional foi criando, e uma panóplia de personagens,
algumas intemporais outras de cariz tão soviético,
que apresentam um colorido especial à estética do cinema -arte.
Em 90 volta a colocar em causa os valores societais, com 'Henry & June', com os anos 30 parisienses a servir de pano de fundo à vida de Anaïs Nin e Henry Miller.
Aqui oferece belas paisagens, muita sensualidade e um grande momento de cinema,
qualidade que se mantem ao longo da sua filmografia.
Obrigada Sr. Kaufman, pelas horas infindáveis de lazer...
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