quarta-feira, março 23, 2005

RESSONÂNCIA, BLUES EM SHE...

Tinha muita curiosidade em ouvir T-Model Ford,
um verdadeiro blues man
com condenação por homícídio e tudo...
Mas afinal não foi mr T quem brilhou no palco do TAGV,
foi Sheila Wilcoxson com a sua voz fulgurante
que fez vibrar as cortinas e tudo o resto que estava na sala,
a saltitar de música em música e de estilo em estilo,
sem nunca parar de brilhar.

A luz apagou-se com Tony Lynn Washington.


Dia 3, para mim apenas o dia 2.
Mr. T não brilhou,
e parecia-me de início que
Sherman Robertson
ia só enfastiar com aquela vozinha melosa
de cantor romântico afro-americano.
Mentira, o homem é um bicho de palco!
Arrebatou os mais cépticos, e os menos
(ocorre-me o Headbanger dos Blues, sentado na 1ª fila)
bamboleou pelo palco e pela plateia
encheu a sala de ritmo,
e terminou numa apoteose com o 2º encore,
para uma plateia meio esvaziada de gente
mas repleta de animação!!!

2 Comments:

pelas 2:08 da tarde, Blogger mr pavement instalou-se e disse...

não estive. não estive. acho que já reforcei a ideia.

 
pelas 12:42 da manhã, Anonymous Anónimo instalou-se e disse...

eu estive... nos 3 dias do "coimbra em blues" deste ano. por isto, vou tentar completar (ou não) o comentário.
as hostilidades iniciaram-se com keith dunn, o sr da harmónica que usava os pés como percussão e com a referida harmónica e a sua voz (ao contrário do que li em algum lado, não me pareceu limitada e reportava, muitas vezes, a amplos campos de algodão) conseguiu encher os ouvidos dos presentes lembrando que não são necessários muitos instrumentos para dar um óptimo concerto. a meio desta actuação chegou junior watson com a sua guitarra, dando um ânimo extra ao resto do concerto.
ganhou a minha medalha de prata.
quanto a robert belford, tornou-se entediante, fiquei com a sensação de que se esqueceu que estava a dar um concerto e que não estava no recanto do seu quarto a tocar para si próprio... foi uma das decepções.
em conclusão, a minha medalha de ouro vai também para a sra sheila... só tendo visto e ouvido é possível perceber o que se passou ali (não me ocorre qualquer descrição que faça justiça à performance a que assisti).
não podia deixar de referir o sr t-model ford que espalhou simpatia ("bad man", uma ova) acenando a quem passava por ele (nomeadamente a mim própria;)).
aguardo, ansiosamente, a edição do próximo ano..

 

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